Outro dia, passando pela Tabacaria Gryphus na Rua Buenos Aires, tive uma notícia que me deixou um tanto quanto chateado, embora ainda não tenha checado em outras casas do ramo. Ao procurar por um tabaco chamado Dutch Fisherman (1) da Wilder Finamore, o balconista me informou que aquela empresa estará muito em breve deixando de fornecer fumos para o Rio de Janeiro.
Olha, foi um petardo que me atingiu em cheio. Por alguns instantes emudeci.
Como que percebendo a minha reação, o distinto indivíduo que me atendia continuou, apontando para a coleção de 20 sabores da marca Tobbac Gold e dizendo que isto não seria problema pois estarão recebendo aqueles tabacos fabricados pelo Grupo Conesul de Santa Catarina.
Tudo bem, até gosto de variar e já havia experimentado esta marca assim que a vi nas prateleiras há cerca de quatro anos atrás, nas versões Whiskey e Classic. Mas acho que os blends são um tanto quanto perfumados demais e a combustão é muito rápida. Já o bom e velho Irlandês tem uma consistência mais apurada e madura. Caso a notícia proceda, vou sentir falta deste tabaco que, para mim se tornou o principal. E voltar a fumar o Half & Half, que é um pouco mais caro, mas é bom e ainda se encontra com facilidade no mercado.
O fato é que até agora não entendi porque a Wilder Finamore, que fica em Juiz de Fora, logo ali, deixe de fornecer seus produtos para o Rio de Janeiro para ser substituída por outra que fica lá pelas bandas do sul... longe pra dedéu!
(1) Dutch Fisherman é um dos poucos tabacos fabricados no Brasil que utiliza o “navy cut” (corte naval); um tipo de corte que deixa o fumo comprido e fino e que se originou justamente de seu uso por tripulantes de embarcações, devido aos fortes ventos. Para além disso, o Dutch Fisherman é um fumo de aroma e sabor neutros.
Olha, foi um petardo que me atingiu em cheio. Por alguns instantes emudeci.
Como que percebendo a minha reação, o distinto indivíduo que me atendia continuou, apontando para a coleção de 20 sabores da marca Tobbac Gold e dizendo que isto não seria problema pois estarão recebendo aqueles tabacos fabricados pelo Grupo Conesul de Santa Catarina.
Tudo bem, até gosto de variar e já havia experimentado esta marca assim que a vi nas prateleiras há cerca de quatro anos atrás, nas versões Whiskey e Classic. Mas acho que os blends são um tanto quanto perfumados demais e a combustão é muito rápida. Já o bom e velho Irlandês tem uma consistência mais apurada e madura. Caso a notícia proceda, vou sentir falta deste tabaco que, para mim se tornou o principal. E voltar a fumar o Half & Half, que é um pouco mais caro, mas é bom e ainda se encontra com facilidade no mercado.
O fato é que até agora não entendi porque a Wilder Finamore, que fica em Juiz de Fora, logo ali, deixe de fornecer seus produtos para o Rio de Janeiro para ser substituída por outra que fica lá pelas bandas do sul... longe pra dedéu!
(1) Dutch Fisherman é um dos poucos tabacos fabricados no Brasil que utiliza o “navy cut” (corte naval); um tipo de corte que deixa o fumo comprido e fino e que se originou justamente de seu uso por tripulantes de embarcações, devido aos fortes ventos. Para além disso, o Dutch Fisherman é um fumo de aroma e sabor neutros.
10 comentários:
Mas vou repetir: o papo de cachimbeiro faz com que me recorde de um petulante baiano que frequentava as praias soteropolitanas com seu indefectível cachimbo. Que usava menos pelo prazer do fumo em si, mas para se "amostrar", como se dizia antigamente.
Putaquiupariu! Aquilo era tão asqueiroso que deixei de fumar cachimbo na época porque lembrava da pose dele... E ficava enojado...
Voltei em 1981, já mais maduro, quando deixei definitivamente o cigarro. Vão fazer 30 anos agora!
Naquela época, influenciado por Bebeto, também passei a fumar cachimbo, embora sem pose. Levei mais ou menos um ano. Lembro-me que Bebeto gostava muito de Half and Half. Eu caí de amores pelo Buldog na santa ignorância de cachimbeiro neófito. Décadas anos da psicose antitabagista reinante hoje, algumas pessoas se incomodavam com o cachimbo.
O Half & Half é um tabaco excelente de procedência estadunidense. Eu o fumei durante muitos anos e agora, caso o Irlandês saia do mercado aqui no Rio, vou voltar a fumá-lo.
Qaunto ao Bulldog, foi um excelente fumo naqueles tempos, quando era fabricado pela Inducondor, uma empresa qui em Petrópolis.
Depois que Souza Cruz comprou aquela empresa o fumo manteve a mesma qualidade.
Mas quando a Wilder Finamore --a mesma do Irlandês-- comprou a marca (que é fabricada até hoje) a qualidade acabou.
Muito bom amigo o blog, está de parabéns!!!
Um abraço
Rovian
Muito bom o blog, está de parabéns!
Gostei da materia, não conhecia o Dutch Fisherman da finamor, somente os Irlandez (mas não me agrada muito). Vou procurar o Dutch Fisherman por ser um tabaco netro.
Um abraço
Rovian
Comprar o fumo para cachimbo,no balcão da tabacaria é um fato agradável,sem duvida.
Mas quando não encontro o fumo de meu gosto,recorro à TABACARIA ON LINE,uma loja virtual em São Paulo,tem ótimo atendimento!
Espero ter lhe ajudado.
Fumo cachimbo há uns vinte anos. Já experimentei tantas marcas que nem me lembro dos nomes. Por muito tempo comprei o Captain Black chocolate e nao me lembro de sabor melhor. As tabacarias dos shoppings de Sao Paulo foram fechando e nao mais encontrei. O preço já ficava inviável devido a alta do dolar. Muito legal esse blog.
Ainda existe o Fumo para Cachimbo Bulldogg??
O fumo Bulldog ainda existe, porem, infelizmente modificado em seu sabor original...
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