Uma pizza no Paulino tinha o seu lugar. A massa era finíssima, e também deliciosa. Essa pizzaria eu sei que não existe mais, pois em seu lugar, na avenida Rebouças, foi construída uma conhecida churrascaria chamada Vento Aragano. Mas que era gostoso comer uma pizza na varanda do Paulino, e apreciar o pôr-do-sol numa tarde bucólica de domingo, lá isso era.
Mais uma pizza. Na Freguesia do Ó. Sim, aquela mesma da música do “punk da periferia”. Estive lá com um tio que morava em São Paulo. E me levou porque havia gostado da pizzaria que ficava bem no largo de Nossa Senhora do Ó, onde existe uma igreja do mesmo nome. O ponto alto mesmo era a vista. Fomos à noite e víamos boa parte da cidade aos nossos pés. Era uma boa pizza, embora tenham melhores em Sampa. Mas com aquele visual era indiscutivelmente uma especiaria. E olha que na época nem existia a tal música...
O Mingau era uma lanchonete na rua Augusta, que com certeza não está lá hoje (1). Frequentava muito quando ali morei entre 1969 e 70. Tinha um Beirute que parecia mesmo um jantar. E uma infinidade de outros sanduíches nas categorias filezinho ou hambúrguer, que sai da frente. E um detalhe, o preço era mais apetitoso ainda. Sempre acompanhava com uma cervejinha, porque não servia chope. Na época era a Ouro Branco, uma lourinha mineira que deixou de ser fabricada, mas então era moda...
L'Osteria Del Generale, na rua Pamplona, para além da excelente cozinha italiana, é decorada com camisas de times de futebol penduradas no teto. Só conheci este restaurante em 2000 quando fui atender um cliente (da agência em que trabalhava) cuja sede era São Paulo. À noite, por ser próxima do hotel, acabei indo jantar lá. Não lembro exatamente la pasta que comi, mas era excelente. Juro!
(1) Passei lá em 2004 e havia outra lanchonete no mesmo local: rua Augusta esquina de Antônio Carlos, esta última, a rua em que eu morei.
Mais uma pizza. Na Freguesia do Ó. Sim, aquela mesma da música do “punk da periferia”. Estive lá com um tio que morava em São Paulo. E me levou porque havia gostado da pizzaria que ficava bem no largo de Nossa Senhora do Ó, onde existe uma igreja do mesmo nome. O ponto alto mesmo era a vista. Fomos à noite e víamos boa parte da cidade aos nossos pés. Era uma boa pizza, embora tenham melhores em Sampa. Mas com aquele visual era indiscutivelmente uma especiaria. E olha que na época nem existia a tal música...
O Mingau era uma lanchonete na rua Augusta, que com certeza não está lá hoje (1). Frequentava muito quando ali morei entre 1969 e 70. Tinha um Beirute que parecia mesmo um jantar. E uma infinidade de outros sanduíches nas categorias filezinho ou hambúrguer, que sai da frente. E um detalhe, o preço era mais apetitoso ainda. Sempre acompanhava com uma cervejinha, porque não servia chope. Na época era a Ouro Branco, uma lourinha mineira que deixou de ser fabricada, mas então era moda...
L'Osteria Del Generale, na rua Pamplona, para além da excelente cozinha italiana, é decorada com camisas de times de futebol penduradas no teto. Só conheci este restaurante em 2000 quando fui atender um cliente (da agência em que trabalhava) cuja sede era São Paulo. À noite, por ser próxima do hotel, acabei indo jantar lá. Não lembro exatamente la pasta que comi, mas era excelente. Juro!
(1) Passei lá em 2004 e havia outra lanchonete no mesmo local: rua Augusta esquina de Antônio Carlos, esta última, a rua em que eu morei.
8 comentários:
Ando meio sumidinha.
Mas sempre gosto desse seu guia turístico dos comes e bebes paulistas. Estou até anotando. Pena é que alguns já não existam.
Sumir de vez em quando, acontece Mary. Mas você sempre foi das mais assíduas...
Não conheço o suficiente de São Paulo para fazer este formidável 'tour' gastronômico. Sempre admirei muito o bar da 'Brahma', que fica na Avenida São João. A capital paulista, porém, oferece um surpreendente leque de opções. Há de tudo em SP. Impressionante. Você, sei, já morou lá por anos e anos e desfrutou, nas suas temporadas paulistanas, de alguns pratos e pontos célebres.
Conheci a L'Osteria Del Generale na Pamplona. É excelente e não me esqueço das camisas de times de futebol penduradas.
Quanto a mim, lembro que comi um supimpa Penne aos 4 Queijos.
O Bar da Brahma, que andou meio mal na época em que o velho centro foi meio que abandonado, tomou novo impulso durante a recente recuperação da região.
Estive lá em 2004 e gostei muito. Havia sido reformado.
Hoje tem uma programação muito boa, incluindo o famoso conjunto "Os Demônios da Garoa", do qual fez parte o famoso (e saudoso) Adoniran Barbosa...
Que devia estar uma delícia!
Guiomar, nossa prima, caraterizava-se por ser uma pessoa gulosa. Não podia ver um prato que deitava, nele, seus olhos suplicantes. Por outro lado, era pessoa de lhano trato, generosa, e o mais. Seu apetite, contudo, era aguçado. Menino, dizia que ela era gulosa e ela, um tanto irritada, me respondia: "sou uma gourmet" (aliás era catedrática de francês no Instituto Normal). A história que você me contou é antológica. Durante temporada carioca (morava em Salvador), foi convidada por seus pais para jantar. No meio da refeição, sentiu vontade de vomitar e se levantou, mas, quando viu que iam retirar-lhe o prato, disse, rápido, incontinenti: "Não tire não que eu volto para comer"
Lendo seu 'post', pensei nela. Ela, se viva fosse, e o pudesse ler, ficaria com água na boca.
Ela dizia que havia uma diferença entre o gourmet e o gourmant. Se colocava no primeiro gênero, mas na verdade pertencia ao segundo. Pois o gormant é o glutão, o comilão. Já o gourmet é aquele que come moderadamente especiarias e pratos sofisticados.
O caso que você lembrou foi memorável.
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