Já falei mais de uma vez neste blogue – e também no antigo Pensatas – sobre Barcelona. Aquela cidade, para mim, foi uma surpresa mais do que agradável. Sabia que iria encontrar um centro cultural importante e as obras de Miró, pintor pelo qual sempre tive uma profunda admiração, e algumas de suas belas atrações como o Montjuic. O que não podia imaginar é que ia ser acometido de uma paixão tão avassaladora.
Além do charme e do encanto das Ramblas, do Bairro Gótico, daquele Arco do Triunfo em estilo Mourisco e de tantos outras maravilhas, inclusive a alegria de seu povo, o que mais me impressionou foi, sem dúvida, a obra de Gaudí (1852/1926). Creio que poucas coisas marcam tanto Barcelona quanto o seu trabalho e a sua genialidade.
E não por desconhecimento. Em 1988 (ou 89) houve uma exposição de seus trabalhos em um museu aqui do Rio. Lembro de um colega espanhol, o Manolo, ministrando verdadeiras palestras sobre suas obras. Manolo, natural de Valencia era uma pessoa muito falante. E nos falava de Gaudí com entusiasmo e sentimento ímpares. Conhecia a obra do arquiteto, sabia de sua importância. Mas, juro, quando vi ao vivo e a cores, transcendeu.
Recordo de quando cheguei em frente à catedral da Sagrada Família, sua obra máxima. Aquilo assusta. Principalmente quando, chegando ao museu, no subsolo e examinando as maquetes, verificamos que aquelas duas torres gigantescas, eram apenas as laterais do templo, num total de 18. Uma construção, que apesar de ainda inacabada, é inimaginável em toda a sua grandiosidade.
Para além desta, conhecer o Parque Güel, o Palacete do mesmo nome, a casa Calvet e tantas outras que surgem a nossas vistas em esquinas ao longo da cidade mostram a criatividade daquele que foi um dos mais inovadores arquitetos no mundo. Quem for a Barcelona e conhecer a obra de Gaudi, vai dar razão aos catalães e compreender que eles teem do que se orgulhar.
Além do charme e do encanto das Ramblas, do Bairro Gótico, daquele Arco do Triunfo em estilo Mourisco e de tantos outras maravilhas, inclusive a alegria de seu povo, o que mais me impressionou foi, sem dúvida, a obra de Gaudí (1852/1926). Creio que poucas coisas marcam tanto Barcelona quanto o seu trabalho e a sua genialidade.
E não por desconhecimento. Em 1988 (ou 89) houve uma exposição de seus trabalhos em um museu aqui do Rio. Lembro de um colega espanhol, o Manolo, ministrando verdadeiras palestras sobre suas obras. Manolo, natural de Valencia era uma pessoa muito falante. E nos falava de Gaudí com entusiasmo e sentimento ímpares. Conhecia a obra do arquiteto, sabia de sua importância. Mas, juro, quando vi ao vivo e a cores, transcendeu.
Recordo de quando cheguei em frente à catedral da Sagrada Família, sua obra máxima. Aquilo assusta. Principalmente quando, chegando ao museu, no subsolo e examinando as maquetes, verificamos que aquelas duas torres gigantescas, eram apenas as laterais do templo, num total de 18. Uma construção, que apesar de ainda inacabada, é inimaginável em toda a sua grandiosidade.
Para além desta, conhecer o Parque Güel, o Palacete do mesmo nome, a casa Calvet e tantas outras que surgem a nossas vistas em esquinas ao longo da cidade mostram a criatividade daquele que foi um dos mais inovadores arquitetos no mundo. Quem for a Barcelona e conhecer a obra de Gaudi, vai dar razão aos catalães e compreender que eles teem do que se orgulhar.
8 comentários:
As obras de Gaudi são mesmo impressionantes. Hoje, quase um século depois de sua morte, poucos são os arquitetos que se comparam a ele.
Um primor de lembranças, Barcelona, Miró, Gaudí, Parque Güel. Assim fica fácil a paixão avassaladora. Mas as viagens para Barcelona são encantadoras,sim. Os álbuns de fotografias que o digam, aliás assistindo Palavra (En)Cantada de Helena Solberg recentemente, me dei conta que a palavra vive eternamente sobrepujando-se às imagens. Ao ler suas lembranças escritas, em palavras, fui a antigos álbuns.
Sem dúvida, Ieda.
A importãncia das palavras é impressionante.
Quanto elas sempre levaram a humanidade a imaginar lugares, e fatos históricos.
Muito antes da imagem, as palavras perduravam culturas e crenças.
Hoje, a imagem ajuda. E muito. mas elas, as palavras são primordiais nas lembranças.
Acabei de ver "Vicky Cristina Barcelona", de Woody Allen, que oferece belos planos de Barcelona. Gaudí, realmente, é impressionante, ainda que meu conhecimento dele seja restrito a leituras, fotografias e imagens em movimento.
Lembro-me que Barcelona e sua arquitetura são muito bem exploradas por Michelangelo Antonioni em "O passageiro - Profissão: Repórter", com Jack Nicholson e Maria Schneider.
Acho Gaudí atípico, de uma singularidade e originalidade impressionantes. E você, neste 'post' demonstra um conhecimento muito bom do 'locus barcelônico'.
É que sou realmente apaixonado por Barcelona.
Os madrilenhos teem um ditado que diz: "de madrid al cielo". Algo mais ou menos como dizer que melhor que Madrí, somente o "céu".
Acho Madrí uma cidade encantadora (aliás, toda a Espanha é, com excessão das touradas que detesto), mas Barcelona é muito mais charmoaa.
Questão de ponto de vista, mas acho!
Então vamos lançar a frase "de Barcelona al cielo"
Apesar de todo o respeito que tenho por Madrí, uma cidade 'muy hermosa', concordo plenamente...
Postar um comentário