Tínhamos um interfone branco que quebrou. Resolvemos trocá-lo e compramos um outro. Todavia, o encaixe dos fios era completamente diferente, o que nos fez devolve-lo na loja, trocando por outros produtos, pelo fato de não existir nenhum similar que se adequasse ao nosso caso e por não devolverem o dinheiro, nem com a nota fiscal.
Procurei em outras lojas, mas os que encontrei (cujo encaixe dos fios coincidiam com o anterior) eram bem mais caros. E enormes rm tamano. Descobri que no prédio em que moramos, o interfone é na realidade um telefone comum, pois liga não somente para a portaria – o que é o normal na maioria deles que se comunica apenas com a portaria, – como diretamente para qualquer apartamento.
Lembrei de um telefone que tínhamos, devida e cuidadosamente guardado. Experimentei e deu tudo certo. Só que, coisa de mulher, a minha cismou pelo fato dele ficar pendurado – pois não era um modelo apropriado para fixar na parede – e porque a cor a destoar completamente do azulejo branco na cozinha, pois tratava-se de um telefone “afro-descendente”...
Pouco tempo depois, ela conseguiu também uma solução criativa, ao ter a ideia de colocar o aparelho numa “caixinha” rústica de madeira, que fixamos na parede e funcionou como um porta-telefone. Em cima desta entrou um “delicado patinho” de louça olhando para baixo e um “raminho” de folhas artificiais. Com este toque final de decoradora, a coisa ficou uma “gracinha”! Uso estas expressões sem nenhuma conotação que me alinhe em algum tipo de “diversidade sexual”. E sim porque a caixa é pequena e ficou linda mesmo.
Procurei em outras lojas, mas os que encontrei (cujo encaixe dos fios coincidiam com o anterior) eram bem mais caros. E enormes rm tamano. Descobri que no prédio em que moramos, o interfone é na realidade um telefone comum, pois liga não somente para a portaria – o que é o normal na maioria deles que se comunica apenas com a portaria, – como diretamente para qualquer apartamento.
Lembrei de um telefone que tínhamos, devida e cuidadosamente guardado. Experimentei e deu tudo certo. Só que, coisa de mulher, a minha cismou pelo fato dele ficar pendurado – pois não era um modelo apropriado para fixar na parede – e porque a cor a destoar completamente do azulejo branco na cozinha, pois tratava-se de um telefone “afro-descendente”...
Pouco tempo depois, ela conseguiu também uma solução criativa, ao ter a ideia de colocar o aparelho numa “caixinha” rústica de madeira, que fixamos na parede e funcionou como um porta-telefone. Em cima desta entrou um “delicado patinho” de louça olhando para baixo e um “raminho” de folhas artificiais. Com este toque final de decoradora, a coisa ficou uma “gracinha”! Uso estas expressões sem nenhuma conotação que me alinhe em algum tipo de “diversidade sexual”. E sim porque a caixa é pequena e ficou linda mesmo.
6 comentários:
As mercadorias que não são adequadas ao cliente jamais são aceitas de volta às lojas neste mercado neo-liberal, há casos e casos de falta de lisura e respeito
das lojas e conglomerados por aí a fora. No Brasil é vexaminoso. Devolver seu telefone? Nunca.
Você que trate de arranjar a fiação adequada e resolver seu problema. Quanto a pendurar telefone num azulejo branco da cozinha,realmente, não me pareceu politicamente correto. Pobre dos homens se não tiverem uma mulher a seu lado!
Jonga, adorei sua historinha de hoje(rs).
Por incrível que pareça, nunca acontecera comigo anteriormente ter que trocar por este motivo.
Troca por defeito eles fazem porque afinal é lei...
Ah, vocês mulheres! Sabe o que acontece no caso? Tento ser prático. Estávamos sem interfone e a guarita do prédio não podia se comunicar com o nosso apartamento.
E não pensei naquilo como solução definitiva. Seria coisa provisória mesmo. Mas... aí vem o lado estético da coisa.
Obrigado por ter gostado da historinha... Eu achei engraçado um telefone "afro-descendente" e os termos que usei no final. Pra ser politicamente incorreto, palavras bem "boiolinhas" kkkkk!
Já havia lido esta tua postagem, no entanto alguns compromissos e o jogo do Brasil impediram-me de te responder antes.
Nós gaúchos, aqui de alma lavada (com o Mestre Dunga) após esta vitória na Copa das Confederações. Espero que venhamos a conseguir uma vitória esmagadora sobre os ianques, sem dúvida ma dupla satisfação.
Amei esta historinha bem humorada e que mostra a criatividade (e o bom gosto) da tua esposa.
Enfim, nós mulheres somos via de regra estetas e exigentes com os pequenos detalhes.
Por falar em inter e em telefone, lembrei-me que, quando morava no mitológico 191, o telefone, também 'afro-descendente tipo nigeriano, era na parede e se falava num bocal estranho, esquisito. Demorava muito para dar ruído. Muitas vezes, quando se queria uma ligação, a 'auxiliar do lar' ficava sentada com o bocal (fone) no ouvido a esperar o tal do ruído. Quando este aparecia, ela gritava, chamando minha mãe. Um primo, Chiquito, chegou a contratar um rapaz para o cartório somente para ficar a esperar o ruído.
E, mesmo que uma pessoa que não tivesse linha e quisesse comprá-la, não conseguia. Durvalito, por exemplo, quando construiu sua casa funcional na Júlio Barbuda, não achou linha para comprar e, por meio de um amigo, conseguiu uma linha conjunta com o telefone de minha casa, que era 1380 e o dele, 1381. O inconveniente era que se ouvia toda a conversação.
Mas por que não colocou um ratinho ao invés de um patinho em cima da caixinha do telefone? Ficaria mais 'gracinha'.
É, parece que o anãozinho está dando certo! kkkkk!
A minha mulher é mesmo muito criativa em soluções para a casa.
Quanto a nós, homens, vemos o lado prático e possível das coisas. Incomodou-me o telefone pendurado, ms eu encarei como algo provisório.
Foi o que disse para ela: "de repente o prédio tá pegando fogo e o porteiro liga para avisar e estaremos sem interfone?"
Era difícil mesmo. E interurbano? Putz, era um drama. Pedia-se a ligação pela manhã e com sorte se conseguia à noite.
Mas mesmo depois que este aspecto melhorou, já na era do DDD e DDI (aí pelos anos 70), os preços de telefones era absurdo.
Entrava-se nos "planos e expansão" e mesmo assim esperava-se.
Tinha gente que investia em telefones pra ganhar dinheiro.
E enriqueciam também os "generais-presidentes de plantão" e sua gangue. Muitos deles ainda no Senado Federal até hoje.
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