Os deputados dos partidos afetos
ao Governo do Presidente Nicolás Maduro condenaram no domingo a decisão do
parlamento da Venezuela, onde a oposição fascista, com escancarado apoio do imperialismo, declara que há uma "ruptura
da ordem constitucional" no país.
"Fizeram-nos perder tempo. É uma tentativa de
copiar o golpe de Estado no Brasil (destituição de Dilma Rousseff). Na
Venezuela não há condições para que eles (oposição) imponham um golpe de
Estado. Aqui se imporá a democracia, a paz e a Constituição", disse o
líder do denominado "bloco da pátria", composto por deputados
socialistas. Segundo Héctor Rodríguez, atualmente o parlamento "não tem
qualquer validade legal, jurídica, nem a força política para impor
absolutamente nada".
"Não somos nem as Honduras, nem o Paraguai,
nem o Brasil. Aqui há um povo valente e umas Forças Armadas conscientes",
frisou. O deputado socialista Earle Herrera atribuiu o acordo aprovado pela
Assembléia Nacional no domingo a "uma tentativa de golpe
parlamentar".
No seu entender, o documento é igual ao Decreto de
Carmona (em abril de 2002, Pedro Carmona presidiu ao Governo da Venezuela
enquanto o então Presidente Hugo Chávez, foi afastado temporariamente do
poder)."Só mudam os personagens e alguns deles ainda estão aqui",
disse.
Herrera se referiu a que desde janeiro passado,
altura em que o parlamento passou a ser controlado pela oposição, a maioria da
Casa tem ameaçado os magistrados do Supremo Tribunal de Justiça e as reitoras
principais do Conselho Nacional Eleitoral.
O parlamento venezuelano aprovou no domingo, com o
voto contra dos socialistas, um acordo declarando que o Governo do Presidente
Nicolás Maduro impulsinou "uma ruptura da ordem constitucional" ao
suspender a realização de um referendo revogatório presidencial.
Segundo o parlamento, essa ruptura decorreu através
de instituições como o Supremo Tribunal de Justiça, o Conselho Nacional
Eleitoral e sete tribunais regionais, situação que a oposição interpreta como
"um golpe de Estado" e a instauração de "uma ditadura".
O parlamento vai "solicitar à comunidade
internacional que ative todos os mecanismos necessários para garantir os
direitos do povo da Venezuela, em especial o direito à democracia".
Será feita "uma denúncia, perante o Tribunal
Penal Internacional e demais organizações que sejam competentes, contra os
juízes (dos tribunais venezuelanos) e as reitoras do Conselho Nacional
Eleitoral, responsáveis pela suspensão do processo de referendo revogatório, e
os demais funcionários responsáveis pela perseguição política ao povo" venezuelano.
Por outro lado, pretende-se substituir com urgência
os magistrados do Supremo Tribunal de Justiça (designados pelo regime
"chavista" em dezembro de 2015), para "garantir a independência
de poderes e o respeito pelo Estado de direito".
Os parlamentares socialistas exigmem às Forças Armadas que "não
obedeçam nem executem nenhum ato ou decisão que sejam contrários aos princípios
constitucionais ou prejudiquem direitos fundamentais do povo da
Venezuela".
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Um comentário:
Tu tá PHoda, assim mesmo com PH maiúsculo. Brincadeirinha, guri! É porque o assunto aqui é sério demais, tchê!
Estou acompanhando esta tua campanha pela defesa da Venezuela. Uma generosa, humana e principalmente corajosa atitude esta tua iniciativa. E tu sabe porque eu digo isso? Porque, meu guapo, nunca vi um assunto em que tanta gente esteja contra como nesta! Parece que as forças da direita aqui no Brasil, de Roraima ao Arroyo Chui, conseguiram lavar o cérebro da galera toda.
Bem, por isso eu te digo que é uma campanha "corajosa", porque olha aqui companheiro, se vai ser difícil a gente conseguir convencer amigos, parentes, o carteiro, ou o dono do pé-sujo da esquina, imagina a cambada toda?
Pero, deje que se vaya. nosotros vamos a convencerlos, apesar da Rede Globo, do SBT, do Zero Hora, do Estadão, etc... temos que influenciar o maior número de gentes poraí...
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