O total de soldados estadunidenses mortos no Afeganistão já superou 700. Os gravemente feridos ultrapassa os 2.000. Pouco, se comparado aos números no Iraque que totalizam 4.500 mortos e 31.158 feridos com gravidade.
Por outro lado os britânicos estão a questionar a “guerra santa” no Afeganistão, quando o número de soldados mortos superaram os 200, mais da metade do total de 382 da “Coligação” que já tombaram em terras afegães.
Para eles, o Afeganistão lembra a invasão daquele pedaço do mundo no século XIX ao tentar proteger a Índia das tentativas de expansão russa e impedir as invasões do império do Czar na Ásia Central. Os britânicos instalam-se em Cabul em 1839 iniciando uma guerra com o Afeganistão, a qual se estenderia até 1842, causando severas perdas às tropas da Rainha Vitória.
Enfim, um balanço sangrento.
Por outro lado os britânicos estão a questionar a “guerra santa” no Afeganistão, quando o número de soldados mortos superaram os 200, mais da metade do total de 382 da “Coligação” que já tombaram em terras afegães.
Para eles, o Afeganistão lembra a invasão daquele pedaço do mundo no século XIX ao tentar proteger a Índia das tentativas de expansão russa e impedir as invasões do império do Czar na Ásia Central. Os britânicos instalam-se em Cabul em 1839 iniciando uma guerra com o Afeganistão, a qual se estenderia até 1842, causando severas perdas às tropas da Rainha Vitória.
Enfim, um balanço sangrento.
6 comentários:
Números que assustam, principalmente os do Iraque.
Há quanto tempo tu não falava destas guerras no oriente.
Até porque acho mesmo que o Império Ianque vai desabar a partir dali.
Olha que o Britãnico sofreu um revés no Afeganistão. E o soviético?
Agora é a vez dos norte-americanos começarem a sentir o sabor de Oxana.
E como!
Mas no Afeganistão à medida que se intenfiquem os ataques as perdas também vão aumentar...
O Afeganistão incomoda os "conquistadores" desde Alexandre.
Segundo Stephen Pressfield em seu livro "A campanha do Afeganistão: "... Liderando o exército mais poderoso de sua época, Alexandre, o Grande invadiu os territórios hoje conhecidos como Iraque e Afeganistão depois de ter conquistado uma vitória arrasadora contra o império Persa. Muito confiante, acreditava que seria capaz de em pouco tempo pacificar estes lugares, que considerava um conjunto heterogêneo de tribos primitivas. Pensava que conseguiria atingir seus objetivos em um único verão. Porém, ao contrário do que imaginou, ficou lá por três longos e brutais anos, na mais amarga batalha de sua carreira ― mais macedônios foram massacrados nesse período do que em todas as campanhas de Alexandre e de seu pai Felipe juntas. Somente uma combinação de novas técnicas de luta, diplomacia e intrigas pessoais e políticas livraram Alexandre e seu exército de uma derrota vergonhosa..."
Kipling em "O homem que queria ser rei" aborda a questão de um novo ponto de vista, que, inclusive projeta a problemática sofrida pelos britânicas (de forma simbólica).
Não é fácil agüentar essas afegãos. Só o que eles fizeram recentemente com os russos, sai da reta, meu!
Exatamente. E naquele exato momento os talebans e Osama eram financiados justamente pelos EUA e Reino Unido.
Ironias de história. hehehe!
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