“(...) Com o tempo, cresceu em mim a suspeita de que o PT não era tão de esquerda assim, pois, na hora de decisões que pudessem realmente abalar as estruturas corroídas da ditadura, voltava atrás. Enquanto isso, o partido crescia tomando lugares que pertenciam ao PDT, ao PCB e ao PC do B. Para o mundo, a esquerda brasileira era o PT. Pessoalmente, sempre votei em Brizola e, quando ele perdia a eleição no primeiro turno, votava em Silva...
... Quando Lula foi eleito o constituinte mais votado de São Paulo para não fazer nada, Mário Garnero enviou-lhe uma carta, cujo texto principal é o seguinte: ‘Não sei como o nobre parlamentar anda de memória. Não custa, porém, lembrar-lhe de que esteve recebendo aulas de sindicalismo na John Hopkins University, entre 72 e 73, onde todos se lembram de um certo Lula com carinho’. Enfim, Garnero deixa claro que Lula foi fabricado com o nihil obstat da ditadura, como tantos líderes sindicais da América Latina...”
Acima, parte do texto de Fausto Wolff (1) em sua coluna do JB no domingo (09/09/2007). Como ele, sempre que votei no sr. da Silva o foi no segundo turno (pelo menos enquanto Brizola estava vivo). Infelizmente na última eleição acabei votando nos dois turnos. Motivado até por uma profunda repulsa ao Alkmin. Voto útil? Ou terá sido inútil? Também concordo – e tenho enfatizado – as minhas desconfianças ao comportamento do PT. Mais ainda, quanto às suas origens duvidosas. No movimento sindical, Mr.da Silva poderia perfeitamente ser um membro da AFL/CIO (1), pelo menos é o que deixa nas entrelinhas a supracitada declaração de Mário Garnero.
(1) Esta postagem foi publicada no antigo “Pensatas” em outubro de 2007, quando Wolff ainda era vivo e mantinha uma coluna diária de tão saudosa memória quanto ele. Acho-a de muita atualidade, principalmente depois de certas “alianças” e acontecimentos recentes em Brasília.
(2) AFL/CIO são as iniciais das “Unions” estadunidenses de pelêgos/sindicais criadas em 1955 pelo sistema para evitar o avanço de idéias revolucionários entre o proletariado daquele país. E significam: “American Federation of Labor and Congress of Industrial Organizations”.
... Quando Lula foi eleito o constituinte mais votado de São Paulo para não fazer nada, Mário Garnero enviou-lhe uma carta, cujo texto principal é o seguinte: ‘Não sei como o nobre parlamentar anda de memória. Não custa, porém, lembrar-lhe de que esteve recebendo aulas de sindicalismo na John Hopkins University, entre 72 e 73, onde todos se lembram de um certo Lula com carinho’. Enfim, Garnero deixa claro que Lula foi fabricado com o nihil obstat da ditadura, como tantos líderes sindicais da América Latina...”
Acima, parte do texto de Fausto Wolff (1) em sua coluna do JB no domingo (09/09/2007). Como ele, sempre que votei no sr. da Silva o foi no segundo turno (pelo menos enquanto Brizola estava vivo). Infelizmente na última eleição acabei votando nos dois turnos. Motivado até por uma profunda repulsa ao Alkmin. Voto útil? Ou terá sido inútil? Também concordo – e tenho enfatizado – as minhas desconfianças ao comportamento do PT. Mais ainda, quanto às suas origens duvidosas. No movimento sindical, Mr.da Silva poderia perfeitamente ser um membro da AFL/CIO (1), pelo menos é o que deixa nas entrelinhas a supracitada declaração de Mário Garnero.
(1) Esta postagem foi publicada no antigo “Pensatas” em outubro de 2007, quando Wolff ainda era vivo e mantinha uma coluna diária de tão saudosa memória quanto ele. Acho-a de muita atualidade, principalmente depois de certas “alianças” e acontecimentos recentes em Brasília.
(2) AFL/CIO são as iniciais das “Unions” estadunidenses de pelêgos/sindicais criadas em 1955 pelo sistema para evitar o avanço de idéias revolucionários entre o proletariado daquele país. E significam: “American Federation of Labor and Congress of Industrial Organizations”.
6 comentários:
Este post é de uma atualidade oportuníssima.
Até porque o tal curso do Lula na John Hopkins University é um tema que tentam esquecer, sepultar.
É até difícil encontrar citações dobre ele no próprio Google.
Alguem me falou deste curso do Lula nos Estados Unidos.
Por que tanto misério em torno dele?
Parecew até que há censura na coisa!
Coisa mutio séria.
E está tudo contadinho tim-tim por tim-tim no livro Jogo Duro de Mario Garnero.
É meio difícil de encontrar mas nos bons sebos ainda tem.
Aliás, estou a aprofundar meus estudos sobre este livro para justamente tentar descobrir um pouco mais deste passado "cheio de névoas" do Sr. da Silva.
Ou será mesmo Mr.da Silva?
Aliás, Ieda, prometo para breve uma postagem sobre o assunto deste curso misterioso e altamente suspeito do "Mr. President"...
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