O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado contou a investigadores da “Operação Lava Jato” que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu R$ 1 milhão em recursos ilícitos e em dinheiro para a campanha eleitoral que o elegeu deputado federal em 1998. Em nota, o senador disse se tratarem de "acusações falsas e covardes”. O acordo de delação premiada, que pode reduzir eventuais penas de Machado, em caso de condenação, foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A íntegra da delação premiada de Machado, de 400 páginas, foi tornada pública no ínício da tarde desta quarta-feira (15).
O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado contou a investigadores da !Operação
Lava Jato” que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu R$ 1 milhão em recursos
ilícitos e em dinheiro para a campanha eleitoral que o elegeu deputado federal
em 1998. Em nota, o senador disse tratarem-se de "acusações falsas e
covardes!”
O acordo de delação premiada, que pode reduzir
eventuais penas de Machado, em caso de condenação, foi homologado pelo ministro
Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A íntegra
da delação premiada de Machado, de 400 páginas, foi tornada pública no ínicio
da tarde desta quarta-feira (15). Segundo o executivo, o tucano foi o candidato
que recebeu a maior parcela de cerca de R$ 7 milhões de reais arrecadados de
forma ilegal à época para eleger o maior número possível de deputados federais
do PSDB. Machado disse que o montante bancaria a campanha de 50 candidatos à
Câmara. Cada um teria recebido de R$ 100 mil a R$ 300 mil para se eleger. O objetivo era viabilizar a candidatura de Aécio à
presidência da Câmara em 2000, cargo para o qual foi eleito e permaneceu até
2002, no fim do segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Dos
R$ 7 milhões captados em 1998, R$ 4 milhões teriam origem em empresas que
doaram para a campanha presidencial de FHC. Parte do dinheiro, não
especificada, teria vindo do exterior.
Machado
contou que na campanha de 1998, uma das empresas que fizeram doações ilegais
para o PSDB foi a construtora Camargo Corrêa. Ele narrou encontro com o então
presidente da empresa, Luiz Nascimento, em que recebeu um pacote com R$ 350 mil
em dinheiro. "A Camargo ajudava fortemente e sempre foi um grande doador
nas campanhas tucanas", disse Machado aos investigadores. Ainda segundo
Machado, Aécio também incorria na prática de receber propinas, tanto na forma
de doações oficiais quanto por dinheiro em espécie. "Com frequência, Aécio
recebia esses valores através de um amigo de Brasília que o ajudava nessa
logística; que esse amigo era jovem, moreno e andava sempre com roupas casuais
e uma mochila", contou.
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Um comentário:
Sai ontem à noite com um grupo de amigos e amigas, em que inclusive há uma pessoa seguidora deste seu blog que me avisou sobre esta postagem, que, juro que euzinha não havia visto.
Alias, acho muito engraçado que existam tantas 'gentes' que seguem, mas não comentam nada, nunca! Será timidez? Ou será que preferem não se expor? Afinal das contas este seu blog é de esquerda em uma "república de bananas" como a nossa, em que as coisas podem se alterar da noite para o dia sem aviso prévio. Como este golpe parlamentar (segundo eles constitucional) que nos atingiu na cara. Mas voltando ao assunto, com esta observação ela demonstrou que conhece muito bem essas suas "Novas Pensatas"
Mas vamos falar desta virada contra o Aécio, a maior depois da última e recente do Rduardo Cunha. Foram presentes para o povo brasileiro, exceto (claro) os "cochinhas". se é que esses possam ser considserados "povo", nem sequer "brasileiros"
Mas a acusação deste Sérgio Machado à “Operação Lava Jato” de que Aécio recebeu R$ 1 milhão em recursos ilícitos e em dinheiro para a campanha em que se elegeu deputado federal em 1998 é uma vergonha para o senador.
E tem mais, o vovô Tancredo Neves deve ter se retorcido no túmulo, porque, aquele sim foi um político coerente e hon.... bom, nesta quetão euzinha não ponho a mão no fogo por ninguém.
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