terça-feira, 18 de outubro de 2016

Lançamento do Movimento América Livre do Imperialismo

Este é a primeira peça para impressão que mede 30x11cm. Copie e cole
numa pasta,imprima e divulgue nossa luta
A mídia burguesa no Brasil e em todo o mundo capitalista está a abrir fogo cerrado contra a Venezuela. Para além disso, o imperialismo e seus satélites boicotaram a venda de produtos essenciais, como remédios e gêneros comestíveis e reduziram o preço do barril de petróleo com a finalidade de, não somente prejudicar o país, como fazer a opinião pública venezuelana voltar-se e revoltar-se contra o governo.
       
Vamos fazer aqui um resumo da história da Venezuel, para que possamos nos situar da melhor maneira possível.
      
Sob o comando de Simón Bolívar (1783 – 1830), a Venezuela conquistou a sua independência em 1819 e passou a fazer parte da Grã-Colômbia (uma junta de governantes liderada por Bolívar), formada pelos territórios que hoje correspondem à Venezuela, Colômbia, Panamá e Equador. Em 1830, a Venezuela retirou-se da Grã-Colômbia e ficou sendo governada pela oligarquia. Em 1945, um movimento armado derrubou o regime ditatorial, mas em 1948 ocorreu um novo golpe militar. Em 1958, realizaram-se novas eleições, e, em 1969, o presidente eleito Rafael Caldeira pacificou a nação. Após um período de crescimento econômico com base no petróleo nos anos 1970 (grandes jazidas foram descobertas no início do século 20), o país viveu nova crise devido à queda no preço do produto, tendo então declarado moratória de suas dívidas. Enquanto isso, a corrupção cresceu, alimentando uma nova crise.
       
Hugo Chávez ganhou destaque político em 1992, quando era coronel e comandou uma tentativa de golpe de Estado contra o então presidente Carlos Andrés Pérez. Apesar de não obter êxito e seus líderes sido presos, Chávez ganhou um prestígio crescente e passou a ser identificado como defensor da independência nacional e dos interesses da população mais pobre.
      
Foi solto em 1994 e conseguiu se eleger presidente em 1998, com 56,2% dos votos. Ao tomar posse, encaminhou a adoção de uma nova Constituição. Com as mudanças, Chávez submeteu-se novamente a eleições, em 2000, foi reeleito, tendo recebido 60% dos votos.
     
O presidente adotou então uma política de esquerda, entrando em choque com setores conservadores do país e o imperialismo. Em 2002, uma tentativa frustrada de golpe chegou a afastar Chávez, mas a mobilização de setores das Forças Armadas e do proletariado, com grande apoio da população mais pobre o reconduziu ao poder. A oposição então buscou milhões de assinaturas para forçar a convocação de um referendo para decidir se o presidente deveria ou não continuar. Depois de uma campanha acirrada, sua permanência foi aprovada por 59,3% dos eleitores.
      
Chávez afirmava que a Venezuela estava vivendo a Revolução Bolivariana (em referência a Simón Bolívar) e pretendia implantar o “Socialismo do Século XXI”. Durante o seu governo, realizou a reforma agrária, restringiu a participação de multinacionais na exploração de petróleo e autorizou o regime de cogestão entre o Estado e funcionários para reerguer empresas falidas, além de estatizar os setores considerados estratégicos pelo governo, como o de telecomunicações, energia elétrica e indústrias básicas de minerais. No caso do petróleo, a estatal “Petróleos de Venezuela S.A.” (PDVSA) tem pelo menos 60% das ações e o controle das operações feitas em colaboração com as multinacionais do setor. Chávez anunciou também a ampliação dos Conselhos Comunais (organizações similares a Associações de Bairro) que poderão substituir no futuro as prefeituras.
       
Desde o início de seu mandato, em 1998, Chávez é um crítico contundente da política estadunidense e da interferência de organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), nos países latinoamericanos. Em seus discursos, o presidente sempre apontou os Estados Unidos como um inimigo a ser combatido.
Chaves faleceu em 5 de março de 2013, aos 58 anos em Caracas, Venezuela, deixando um vácuo na liderança antimperialista no continente.

Quem o substituiu foi Nicolás Maduro, que nasceu em Caracas em 23 de novembro de 1962, militou no Movimento Bolivariano Revolucionário 200 (MBR-200). Foi destacado ativista pela liberdade de Hugo Chávez, quando este estava preso por sua participação no levante militar de 1992. Naqueles dias, prestou-se a atender com grupos sociais que apoiaram o processo revolucionário.
     
Destacou-se como fundador da Força Nacional Bolivariana dos Trabalhadores (FBT), uma organização da qual foi Coordenador Nacional, membro fundador do Movimento Quinta República (MVR) e Coordenador da Equipe Parlamentar deste partido político entre 2000 e 2001.
 
Membro da Assembleia Nacional Constituinte entre agosto de 1999 e janeiro de 2000, Presidente da Comissão de Participação Cidadã e membro da Comissão do Conselho Econômico e Social.  Diretor adjunto eleito pelo Distrito Federal para os cinco anos (2000-2005), durante o qual desenvolveu uma actividade parlamentar intensa.
      
Presidiu a Assembleia Nacional, entre janeiro e agosto de 2006, a data em que foi nomeado ministro das Relações Exteriores, cargo que ocupou até 10 de Outubro de 2012, quando foi nomeado Vice-Presidente Executivo da República.
Em 8 de março de 2013, poucos dias após a notícia do falecimento do Presidente Chavez, ele é nomeado por mandato constitucional, Presidente Interino, e finalmente em 14 de abril de 2013 foi eleito presidente constitucional da República Bolivariana da Venezuela.

Peças que podem ser produzidas com a imagem principal
No momento estou a iniciar esta nova ação chamada “Movimento América Livre do Imperialismo”, que vem a ter a intenção de unir latinoamericanos em torno de ideais de  liberdade, contra o ‘Plano Monroe’: “a América para os americanos” (do Norte, of course).
Caso lhe interesse, basta copiar a imagem principal da postagem, e salvá-la em alguma pasta em seu computador. Depois imprimi-la em camisetas, adesivos e outras peças que você ache que pode resultar em divulgação da ideia (veja os exemplos na imagem acima).

3 comentários:

Joelma disse...

Simplesmente excelente esta potagem, e também a sua iniciativa de criar este movimento "América livre do imperialismo" centrada em Maduro e na Venezuela, os que mais sofrem com os 'golpes baixos' do imperialismo norte-americano.

VOCÊ ESTÁ DE PARABÉNS, MEEEEESMOOOOOOO!

Vou experimentar abrir a imagem no meu computador e imprimir algo, nem que seja uma "barata voa" (rs rs rs) da vida. O problema é que não tenho programas gráficos e de imagem como o Photoshop ou o Corel. Mas vou ver o que consigo, quaquer dúvida me comunico com você!

Tavim disse...

Li no jornal "O Dia" aqui do Rio que Nicolás Maduro, declarou no início de setembro que seu governo derrotou uma tentativa de golpe de Estado. "Hoje derrotamos uma tentativa golpista que pretendia encher de violência e de morte a Venezuela e Caracas (...) Os que ameaçaram atacar Caracas para roubar o poder em Miraflores terminaram em seu estado de Miranda", disse Maduro.

Maduro, segundo a reportagem, chegou a detalhar que dois dias antes haviam sido capturados 92 paramilitares colombianos que tinham um acampamento na região de Manicomio, ao norte de Caracas (próxima ao Palácio de Miraflores), e assegurou que a oposição venezuelana tinha conhecimento disto. "Eles agora dizem que não dariam um golpe de Estado, mas aí estão os vídeos (...) Para que vocês vejam que ameaçaram que iam atacar Caracas, que iam atrás de mim em Miraflores, que em 1º de setembro se acabava tudo", afirmou Maduro.

Ieda Shimidt disse...

Estou totalmente de acordo com esta iniciativa que tu tomou. Quero te dar o maior apoio e tentar imprimir uma camiseta!